Ebook – Economia do Indivíduo: O Legado da Escola Austríaca

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Autor: Rodrigo Constantino

Disponível nos formatos: PDF, EPUB, MOBI

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Prefácio

“A batalha não é apenas para os fortes; mas também para os vigilantes, os ativos, os corajosos.” – Patrick Henry
Este é o primeiro livro editado pelo Instituto Ludwig von Mises Brasil. É uma felicidade e uma honra que nossa estreia ocorra com uma obra de
Rodrigo Constantino, um incansável guerreiro da liberdade que já produziu fascinantes livros e numerosos textos em todas as mídias, sempre com
eloquência e sagacidade

Permita-me contar uma história para ilustrar o que Constantino realiza na presente obra, A Economia do Indivíduo. Neste mês de julho de 2009,
são celebrados os 40 anos da chegada do homem à Lua pela missão Apolo 11. Ainda hoje, é um desafio ao senso comum acreditar que este espantoso feito tenha ocorrido apenas 63 anos após o voo inaugural do 14-Bis de Santos Dumont. De fato, alguns duvidam. Não é surpresa que haja uma dose de ceticismo quanto aos fatos, uma vez que foi um projeto com fins políticos levado a cabo pelo governo americano. Mas polêmicas à parte, o homem chegou à Lua, e este espantoso feito é um marco tanto na história da ciência como na conquista da natureza pelo homem. O minúsculo módulo lunar Eagle representa o amálgama do conhecimento acumulado pelo ser humano na sua história. As descobertas de que os planetas se movem (2000AC–500AC), de que a Terra se move (1543), da Lei da Gravidade (1666) e do Movimento dos Corpos (1687), do eletromagnetismo (1807-1873), da Relatividade e da Conservação da Energia (1905), do foguete movido a combustível líquido (1926), além de outras incontáveis descobertas da Física, da Astronomia, das Ciências Naturais, da Química, da Biologia e da Medicina estão sintetizadas naquele pequeno módulo que tinha pouco menos de sete metros cúbicos de volume, ou o espaço interno de dois carros de passeio. Na entrevista ao vivo para a TV durante a volta à Terra – a bordo do módulo de comando Columbia – Neil Armstrong afirmou, “A responsabilidade por esse voo reside primeiramente com a história e os gigantes da ciência que precederam esta iniciativa…”.

Nas relações humanas, no entanto, o progresso ao longo dos séculos não tem sido linear. Ao contrário, há claros períodos de retrocesso econômico e das liberdades essenciais – a Atenas de Péricles (450AC) foi mais avançada em vários quesitos do que as sociedades europeias do princípio da Idade Média (500DC), mil anos depois. O mesmo vale para o século XIX, no qual várias sociedades apresentaram mais paz, bem-estar e liberdade do que durante o século XX. A despeito de o
século XX ter trazido inúmeras conquistas tecnológicas, as relações humanas deterioraram-se substancialmente – basta relembrar, entre outros atentados às liberdades individuais, as 60 milhões de mortes resultantes das duas guerras mundiais, os 40 milhões de indivíduos assassinados na China maoísta, os 20 milhões assassinados na Rússia stalinista, e outras dezenas de milhões, principalmente em locais onde o socialismo e a coletivização foram mais profundos. Por que ocorreram esses retrocessos?

Thomas Jefferson corretamente dizia que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Mas são pré-condições para a vigilância o conhecimento sobre a liberdade e um modo de pensar independente, com contínuo questionamento. A milenar guerra ideológica entre a tirania e a liberdade tem sido parcialmente ganha pelos tiranos, em particular devido à associação entre o rei ou o estado aos intelectuais “chapa-branca”. Ao passo que os pseudointelectuais justificam o “direito” do estado sobre a população, em troca ganham privilégios como espaço de mídia, poder e dinheiro (do) público. Aqueles que não têm preparo para questionar tendem a se tornar presas dessa opressão ideológica, que começa geralmente na infância. E, finalmente, abrem mão voluntariamente de sua liberdade, dando poder e permanecendo subservientes aos seus senhores e mestres: o estado. A obediência destes viabiliza a tirania contra todos, diminuindo o potencial de realização dos indivíduos, seu bem-estar e sua felicidade.

Gigantes das ciências sociais do passado questionaram esse direito das autoridades sobre os indivíduos. Muitos deles o fizeram a despeito do grande risco às suas vidas e propriedades. E devido à sua bravura, a liberdade avançou e obteve vitórias em várias batalhas. Muitos deles estão aqui neste livro, que é similar ao Eagle – uma cápsula de conhecimento, neste caso o conhecimento da teoria econômica do indivíduo e de sua liberdade.

Depois de subir da superfície da Lua e levar os astronautas sãos e salvos para o módulo de comando que os esperava em órbita lunar, a Eagle foi descartada e ainda hoje permanece em local desconhecido, provavelmente na superfície lunar.

Para que as vidas e os esforços dos guerreiros da liberdade aqui descritos não se percam em um canto do universo como a Eagle, é reconfortante saber que podemos contar com pessoas como Constantino, os heroicos colaboradores do Instituto Ludwig von Mises Brasil e o crescente número de pessoas que tem se agregado à luta pela liberdade.

Hoje em dia, não corremos risco de vida por divulgar nossas ideias. Ao passo em que o custo de impressão e publicação era muito grande há alguns séculos, com o advento da internet o custo se tornou muito próximo a zero . Não há desculpa para nos omitirmos. O Instituto Ludwig von Mises Brasil (www.mises.org.br) pretende ser, para sempre, um parceiro daqueles que buscam mais conhecimento e mais questionamento.

Helio Beltrão Julho de 2009
Presidente – Instituto Ludwig von Mises Brasil

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